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Ministro sai de férias após documento do Planalto vazar

O documento, elaborado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, admite que o governo tem adotado uma comunicação "errática"


	O ministro Thomas Traumann: o documento afirma que os apoiadores de Dilma estão levando uma "goleada" da oposição nas redes sociais
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro Thomas Traumann: o documento afirma que os apoiadores de Dilma estão levando uma "goleada" da oposição nas redes sociais (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 10h52.

Brasília - O ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann, vai tirar seis dias de férias a partir desta quarta-feira 18.

Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União, o período de descanso de Traumann vai até a próxima segunda-feira, dia 23.

O afastamento de Traumann ocorre um dia depois da divulgação de documento reservado do Palácio do Planalto, cujo conteúdo admite que o governo tem adotado uma comunicação "errática" desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O documento foi elaborado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, comandada Traumann, e revelado com exclusividade pelo estadao.com.br nessa terça-feira, 17.

O texto não assinado circulou entre ministros, dirigentes do PT e assessores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre alguns pontos, o documento afirma que os apoiadores de Dilma estão levando uma "goleada" da oposição nas redes sociais e aponta como saída para reverter o quadro após as manifestações desse domingo, 15, um investimento maciço em publicidade oficial em São Paulo, cidade administrada pelo petista Fernando Haddad. A capital paulista concentra, atualmente, a maior rejeição ao PT.

O texto cita, em tom de alerta, pesquisa telefônica recente feita pelo Ibope a pedido do Planalto na qual 32% dos entrevistados disseram ter mudado de opinião negativamente sobre o governo nos últimos seis meses - ou seja, da campanha de outubro até agora. Conclui que o País passa por um "caos político" e admite: "Não será fácil virar o jogo".

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