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Ministro recua e diz não ter pretensão de diminuir SUS

A declaração do ministro negando intenção de rever o tamanho do SUS marcou um recuo em relação à afirmação dada em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo


	Ricardo Barros: a declaração do ministro negando intenção de rever o tamanho do SUS marcou um recuo em relação à afirmação dada em entrevista
 (Lúcio Bernardo JR/ Câmara dos Deputados)

Ricardo Barros: a declaração do ministro negando intenção de rever o tamanho do SUS marcou um recuo em relação à afirmação dada em entrevista (Lúcio Bernardo JR/ Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 14h19.

O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta terça-feira não ter qualquer intenção de redimensionar o tamanho do Sistema Único de Saúde, em uma volta atrás de declaração anterior dada ao jornal Folha de S.Paulo indicando que o tamanho do SUS precisaria ser revisto.

"Eu não tenho nenhuma pretensão de redimensionar o SUS. O que nós precisamos é capacidade de financiamento para atender suas demandas", disse Barros durante encontro de especialistas sobre a situação da malária no país, em Brasília, de acordo com a assessoria de imprensa o Ministério da Saúde.

Segundo o ministro, que foi nomeado para o cargo na semana passada pelo presidente interino Michel Temer, o que é necessário no momento é capacidade de financiamento para atender as demandas do SUS.

"Só conseguiremos isso, espaço fiscal para a saúde, se nós conseguirmos repactuar os gastos que estão sendo excessivos na Previdência”, disse Barros, que como deputado foi relator do Orçamento de 2016 na Câmara.

A declaração do ministro negando intenção de rever o tamanho do SUS marcou um recuo em relação à afirmação dada em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira. Ao jornal, Barros disse que em algum momento o país não conseguirá mais sustentar direitos como o acesso universal à saúde.

"Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e em outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las", disse Barros na entrevista. "Temos que chegar ao ponto do equilíbrio entre o que o Estado tem condições de suprir e o que o cidadão tem direito de receber."

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