Brasil

Ministro quer que COI repense a revista e raio X das arenas

Ele lembrou que esse serviço já havia falhado em Londres,, quando a empresa contratada teve de ser substituída pelas Forças Armadas


	Olimpíadas: Ministro lembrou que esse serviço já havia falhado em Londres 2012
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Olimpíadas: Ministro lembrou que esse serviço já havia falhado em Londres 2012 (Ricardo Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2016 às 20h18.

Rio - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, defendeu nesta sexta-feira que o Comitê Olímpico Internacional (COI) reveja o esquema de revista e raio X das arenas olímpicas.

Ele lembrou que a contratação de mão de obra para esse serviço já havia falhado em Londres, em 2012, quando a empresa contratada teve de ser substituída pelas Forças Armadas.

"É importante para que o COI passe a analisar esse questão. É a segunda vez que o requisito estabelecido pelo COI não é cumprido. Para as próximas Olimpíadas é bom pensar uma forma de desde o início que seja ou uma força de segurança ou uma força militar", afirmou o ministro.

O ministério tentou ainda chamar outra empresa classificada na licitação, mas que havia cobrado R$ 74 milhões para fazer o serviço e não aceitou baixar o valor para os R$ 17,5 milhões que a Artel cobraria. Coube à Força Nacional de Segurança assumir a função. "A convocação dos funcionários foi feito na última semana. Por isso o atraso não pôde ser detectado antes", disse Alexandre Moraes. Segundo ele, a empresa estava idônea.

O ministro disse que serão chamados 3 mil PMs inativos há cinco anos para substituir os funcionários que seriam contratados pela Artel, que será multada e ficará impossibilitada de entrar em novas licitações com o poder público.

Alexandre de Moraes recusou-se a informar quantos agentes da Força Nacional de Segurança vão trabalhar na Olimpíada. Inicialmente estavam previstos 9,6 mil, mas os Estados, em dificuldades financeiras, cederam apenas 5 mil. São Paulo reforçou o efetivo com mil PMs.

O ministro fez a checagem final do Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte do Rio. Ele informou que a Polícia Federal recebeu o cadastro de procurados da Interpol e fará a dupla checagem de todos os estrangeiros que chegaram ao País. Essa segunda checagem leva 3 segundos.

De acordo com o ministro, essa modalidade de checagem já levou à deportação de um homem com passaporte do Catar, que era procurado por estelionato na Inglaterra. Nesta sexta-feira, um homem com passaporte falso foi detido para averiguação no Aeroporto do Galeão. Não foi revelada a nacionalidade dele.

Acompanhe tudo sobre:Olimpíada 2016OlimpíadasEsportes

Mais de Brasil

Câmara aprova projeto que cria novos cargos comissionados no STJ

Câmara aprova urgência da proposta que amplia punições para quem obstruir trabalhos na Casa

Lula altera texto das big techs, prevê remoção de ofensas com ordem judicial e recua sobre fake news

Pazolini lidera cenários para governo do Espírito Santo em 2026, diz Paraná Pesquisas