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Ministro pede fim de atrasos em projetos da Copa

Mário Negromonte pediu que prefeitos e governadores não façam modificações nos projetos para não causarem mais atrasos nas obras

O ministro das Cidades, Mário Negromonte: “A bola agora está com os prefeitos e governadores” (Brizza Cavalcante/ Agência Câmara)

O ministro das Cidades, Mário Negromonte: “A bola agora está com os prefeitos e governadores” (Brizza Cavalcante/ Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 15h03.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff está decidida a reduzir “os gargalos” que provocam atrasos nas obras de mobilidade urbana do Programa de Ação do Crescimento (PAC) em estados e municípios que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. O ministro das Cidades, Mário Negromonte, ressaltou que existem em alguns municípios problemas ambientais e jurídicos que atrasam os cronogramas acordados com o governo federal. Porém, ele enfatiza que a realização dos jogos nessas cidades não será prejudicada.

“A bola agora está com os prefeitos e governadores”, disse Negromonte. Ele ressaltou que o sinal de “alerta” feito aos prefeitos e governadores tem a finalidade de evitar modificações nos projetos que já entregues ao Ministério das Cidades.

Ontem, ele e outras autoridades federais reuniram-se com a presidente, no Palácio do Planalto, para tratar da questão. Dilma Rousseff decidiu convocar uma reunião, em Brasília, com governadores e prefeitos envolvidos com os Jogos. Na ocasião, a ela foi informada do acompanhamento que vêm sendo feito em âmbito federal nos estados e nos municípios, além da liberação de recursos.

Mário Negromonte afirmou que dos 55 contratos, 38 já foram assinados, existe um cronograma estabelecido, mas também há atrasos.

“Colocamos técnicos nas 12 cidades-sedes da copa para monitorar essas obras, o início, o contrato e ela [Dilma] vai conversar com os governadores e prefeitos.”

O ministro acrescentou que na maioria das vezes esses atrasos ocorridos não são de responsabilidade do governo federal mas, sim, dos “gargalos” não resolvidos pelos prefeitos e governadores. Da parte da União, ele afirmou que os recursos estão sendo disponibilizados para que estados e municípios se habilitem e deem entrada nos projetos.

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