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Ministro nega aliança de PMDB com PSDB se houver impeachment

Um dos principais aliados de Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco negou que o PMDB esteja trabalhando por uma aliança informal com o PSDB


	O ex-ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil Moreira Franco: ele, no entanto, não esconde que esse é um tema que tem dominado o debate do meio político
 (Felipe Varanda)

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil Moreira Franco: ele, no entanto, não esconde que esse é um tema que tem dominado o debate do meio político (Felipe Varanda)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2015 às 16h54.

Brasília - Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco negou que o PMDB esteja trabalhando por uma aliança informal com o PSDB caso a presidente Dilma Rousseff sofra um processo de impeachment

Ele, no entanto, não esconde que esse é um tema que tem dominado o debate do meio político. "Conversa e caldo de galinha não fazem mal a ninguém", disse.

Já a assessoria de imprensa de Temer afirmou que não iria comentar o assunto, por desconhecer qualquer iniciativa nesse sentido. Caso a petista seja afastada do cargo, caberia ao peemedebista assumir o seu lugar.

Conforme revelou o jornal Estado de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi sondado por um integrante da Executiva Nacional do PMDB sobre um possível apoio a um mandato presidencial de Temer. O senador Aécio Neves também foi procurado.

Para os peemedebistas, Dilma dificilmente escapará, no segundo semestre, do processo no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as chamadas "pedaladas fiscais" nas contas do governo em 2014.

Outro fator de instabilidade contra o governo é a delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, alvo da Operação Lava Jato que está hoje em prisão domiciliar.

Trechos da colaboração do empreiteiro vieram a público e citam ministros do núcleo duro do Planalto - os titulares da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro do comitê à reeleição de Dilma - como receptores de recursos de caixa 2 para campanhas eleitorais.

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