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Ministro falará sobre Conselho de Segurança da ONU

Em suas apresentações, Patriota costuma defender a urgência da reforma do Conselho de Segurança da ONU


	O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota: para o chanceler, é fundamental ampliar o número de assentos permanentes e rotativos na entidade.
 (Antonio Cruz/ABr)

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota: para o chanceler, é fundamental ampliar o número de assentos permanentes e rotativos na entidade. (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 12h26.

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, viaja hoje (17) para Oslo, na Noruega, onde fará a palestra O Conselho de Segurança das Nações Unidas: Um Momento para o Multilateralismo, a Diplomacia e Reforma. A discussão faz parte de um seminário internacional, promovido pelo Norwegian Peacebuilding Resource Centre (Noref) e por um grupo de pesquisadores independentes chamado de Prio.

Em suas apresentações, Patriota costuma defender a urgência da reforma do Conselho de Segurança da ONU. Criado após a 2ª Guerra Mundial, nos anos 1940, o órgão reproduz a estrutura daquela época. Para o chanceler, é fundamental ampliar o número de assentos permanentes e rotativos na entidade.

Atualmente, o Conselho de Segurança é formado por 15 países, dos quais cinco são membros permanentes – os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, Rússia e China - e dez são membros rotativos, que participam por dois anos e depois são substituídos. A defesa por uma reforma do órgão faz parte da política externa brasileira. Em seus discursos, a presidenta Dilma Rousseff argumenta que o formato atual do conselho não reflete o mundo contemporâneo nem as forças políticas.

Porém, a reforma do Conselho de Segurança esbarra em questões de políticas regionais e, por isso, a dificuldade de negociar um acordo em busca de consenso. Nas Américas, por exemplo, existiria apenas mais uma vaga. A disputa envolve o Brasil, a Argentina e o México que querem garantir espaço como membro titular do órgão.

De acordo com a assessoria da Noref, o seminário também se destina a analisar “a ascensão do Brasil e a discutir o impacto” em níveis regional e global. A assessoria informa que as novas forças políticas e econômicas são chamadas de "potências emergentes" ou "novos poderes".

O Noref é uma fundação independente, constituída para agregar conhecimento e experiência para o fortalecimento das políticas e práticas de construção da paz. A fundação foi criada em 2008 pelo Ministério das Relações Exteriores da Noruega e é comandada por um conselho de administração.

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