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Ministro do TSE suspende propaganda sobre Mais Médicos

Tribunal determinou que a campanha de Dilma não exiba mais trecho de propaganda relacionada ao programa Mais Médicos


	Presidente Dilma durante cerimônia do Mais Médicos em São Bernardo do Campo, em São Paulo
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma durante cerimônia do Mais Médicos em São Bernardo do Campo, em São Paulo (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 20h39.

Brasília - O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga determinou que a campanha de Dilma Rousseff não exiba mais trecho de propaganda em que a presidente e candidata do PT à reeleição conversa com profissionais do programa Mais Médicos.

O entendimento do ministro é de que houve privilégio no uso da estrutura do poder público na propaganda, pois a candidata gravou o programa em uma Unidade Básica de Saúde, em Guarulhos (SP). Na decisão, o ministro impede que o trecho veiculado seja reexibido.

A Coligação Muda Brasil, do candidato Aécio Neves (PSDB), questionou o programa no TSE, argumentando que a equipe de Dilma paralisou os serviços de um posto de saúde para gravar o programa e utilizou o conjunto do serviço público e dos servidores em unidade gerida por governo municipal cujo prefeito é do PT. A coligação do tucano também alega que a propaganda tinha fim eleitoral em detrimento do interesse público.

O ministro apontou que a representação deve ser direcionada aos agentes públicos: Dilma Rousseff, Michel Temer e o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A coligação de Aécio pretendia incluir ainda os funcionários da UBS, entre eles dois médicos cubanos. O trecho da propaganda tem aproximadamente dois minutos.

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