Brasil

Ministro do TSE devolve direitos políticos de Eduardo Paes e Pedro Paulo

Jorge Mussi suspendeu decisão do TRE-RJ que em 2016 declarou ambos inelegíveis por abuso de poder econômico e político e conduta vedada a agentes públicos

Eduardo Paes: Pedro Paulo usou, durante sua campanha à prefeitura do Rio em 2016, planejamento estratégico "Visão Rio 500", financiado pelo governo de Paes (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Eduardo Paes: Pedro Paulo usou, durante sua campanha à prefeitura do Rio em 2016, planejamento estratégico "Visão Rio 500", financiado pelo governo de Paes (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de maio de 2018 às 00h06.

O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), restabeleceu os direitos políticos do ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e de seu aliado, o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ), que foi secretário municipal.

Mussi suspendeu decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que em 2016 declarou ambos inelegíveis por oito anos, após condená-los por abuso de poder econômico e político e conduta vedada a agentes públicos.

A condenação se deu porque Pedro Paulo usou, durante sua campanha à prefeitura carioca em 2016, trecho do planejamento estratégico "Visão Rio 500", financiado, formulado e lançado pelo município no governo de Paes, de quem foi secretário. Pedro Paulo ficou em terceiro lugar nas eleições de 2016

O ministro do TSE entendeu que não houve nenhuma irregularidade, pois o planejamento era público e acessível "a qualquer um do povo, inclusive por outros pré-candidatos, os quais também poderiam incorporá-lo aos planos de governo".

O Ministério Público Eleitoral considerou ilegal a utilização do plano na campanha, pois ele teria sido financiado pela prefeitura com o objetivo de beneficiar eleitoralmente Pedro Paulo.

Mussi entendeu que isso seria insuficiente para resultar em condenação, pois segundo ele "não se vislumbra qual o proveito eleitoral auferido por Pedro Paulo Carvalho Teixeira ao anexar, ao seu registro de candidatura, plano de governo com base em planejamento estratégico anterior e acessível a qualquer pessoa".

.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo PaesEleições 2016Rio de JaneiroTSE

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas