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Ministro do STF abre novo inquérito contra Aécio Neves

O pedido de abertura pelo crime de lavagem de dinheiro foi feito pela PGR, após o parlamentar já ter sido denunciado por corrupção

Aécio Neves: o tucano é acusado dos crimes de corrupção e obstrução da Justiça (Marri Nogueira/Agência Senado)

Aécio Neves: o tucano é acusado dos crimes de corrupção e obstrução da Justiça (Marri Nogueira/Agência Senado)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de junho de 2017 às 19h56.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio decidiu hoje (22) abrir um novo inquérito relacionado ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) pelo crime de lavagem de dinheiro.

O pedido de abertura foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), após o parlamentar já ter sido denunciado por corrupção.

De acordo com a PGR, o novo inquérito deve apurar suposto recebimento pelo senador afastado de mais de R$ 60 milhões em propina, por meio de notas fiscais frias da JBS.

Denúncia anterior

Na primeira denúncia, Aécio é acusado dos crimes de corrupção e obstrução da Justiça. A procuradoria acusa o senador afastado de solicitar R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos delatores da JBS.

Sobre a acusação de obstrução da Justiça, Janot sustenta que o senador afastado tentou embaraçar as investigações da Operação Lava Jato, na qual também é investigado, ao "empreender esforços" para interferir na distribuição dos inquéritos dentro da Polícia Federal.

Ao fim, o procurador solicitou ao STF que Aécio e sua irmã sejam condenados ao pagamento de R$ 6 milhões por danos decorrentes dos casos citados de corrupção.

Após ser denunciado, a defesa do senador afastado disse que recebeu "com surpresa a notícia" da denúncia.

"A defesa lamenta o açodamento no oferecimento da denúncia e aguarda ter acesso ao seu teor para que possa demonstrar a correção da conduta" de Aécio.

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