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Ministro do Esporte levou família para Cuba em jato da FAB

Aldo Rebelo levou mulher e filho em viagem oficial à Cuba, em fevereiro. Ministério admite prática, mas afirma que não houve gastos adicionais de recursos públicos


	O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: flagrado depois de Renan, Henrique e Garibaldi Alves levando familiares em voos da FAB. Ao contrário dos demais, porém, missão era oficial
 (José Cruz/ABr)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: flagrado depois de Renan, Henrique e Garibaldi Alves levando familiares em voos da FAB. Ao contrário dos demais, porém, missão era oficial (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 09h26.

São Paulo – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se junta à lista de autoridades que embarcaram familiares em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). No caso, Rebelo levou a mulher e o filho de 21 anos a uma missão oficial em Cuba, no Carnaval. As informações foram reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo. O fato foi confirmado pelo Ministério em nota.

O atual chefe da pasta de Esportes – sob intensa vigilância e pressão em ano pré-Copa e perto das Olimpíadas de 2016 – foi à Havana para estabelecer um intercâmbio de atletas de várias modalidades esportivas.

Na cobertura oficial divulgada pelo ministério em fevereiro, há menções ao trabalho da delegação brasileira que o acompanhou, mas não aos familiares, que não representavam o governo brasileiro.

Em nota enviada à Folha, o Ministério do Esporte admitiu a presença dos dois parentes, mas afirmou que não houve acréscimo de gastos públicos, já que ambos forams hospedados pelo governo de Cuba.

“A esposa e o filho do ministro o acompanharam na viagem a Cuba como convidados do governo daquele país. O ministro cumpriu agenda oficial em reuniões com autoridade. Sua esposa e filho cumpriram programação definida pelo protocolo cubano”, diz a nota.

O decreto que disciplina o uso de aviões da FAB prevê quatro razões para requerer o benefício: por motivo de segurança, emergência médica, a serviço e ainda em destino ao local de residência.

Desde o dia 15 de julho, é possível acompanhar as autoridades que requerem viagens à Força Aérea. A transparência, porém, é parcial: sabe-se o número de convidados que acompanham os políticos, mas não quem são.

A medida foi tomada depois da polêmica envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que usaram os jatos para, junto a familiares, ir a um casamento, no caso de Renan, ou ao jogo final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro, no caso dos dois últimos. Juntos, eles prometeram ressarcir os cofres públicos em quase 45 mil reais.

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