Brasil

Ministro diz que redução na conta de luz veio para ficar

Caso o decreto não fosse editado, a conta de energia do brasileiro poderia aumentar, em média, 4,6%


	"Como estamos tomando todas essas providências, nada vai se alterar na conta de energia dos brasileiros. A redução de 20% veio para ser definitiva", afirmou Edison Lobão
 (Elza Fiúza/ABr)

"Como estamos tomando todas essas providências, nada vai se alterar na conta de energia dos brasileiros. A redução de 20% veio para ser definitiva", afirmou Edison Lobão (Elza Fiúza/ABr)

share
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 15h43.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira que a redução de 20% na conta de energia elétrica "veio para ser definitiva".

Lobão anunciou que a presidente Dilma Rousseff assinará nesta quarta-feira um decreto, que será publicado em edição extra do "Diário Oficial" da União (DOU), que permite à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizar a Eletrobras a repassar recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 64 distribuidoras de eletricidade em todo o país.

O decreto permitirá o repasse, até segunda-feira, 3, de um total de R$ 2,8 bilhões para essas empresas. Esses recursos servirão para bancar o custo da não adesão das Companhias Energéticas de São Paulo (Cesp), Minas Gerais (Cemig) e Paranaense de Energia (Copel) ao pacote de renovação antecipada das concessões do setor elétrico.

Caso o decreto não fosse editado, a conta de energia do brasileiro poderia aumentar, em média, 4,6%. "Em alguns Estados, seria menor e, em outros, chegaria a 15%", disse. "Como estamos tomando todas essas providências, nada vai se alterar na conta de energia dos brasileiros. A redução de 20% veio para ser definitiva", afirmou ele.

Essa solução foi necessária porque o Senado não votou a Medida Provisória (MP) 605, que amplia os descontos na conta de luz e que perde a validade na segunda-feira. O decreto será necessário, de acordo com Lobão, para cobrir o intervalo entre essa data e o prazo da MP 609, que terá de ser votada no Congresso até 5 de julho. O ministro de Minas e Energia disse que o objetivo era esclarecer ao País as consequências da não votação da MP. Lobão disse que examinou a questão com líderes parlamentares e com o governo.

"Quaisquer que sejam os percalços que tenhamos de enfrentar, como tivemos anteriormente, eles serão removidos, legalmente, para que a população brasileira, a indústria e o comércio se beneficiem dessa medida do governo", declarou. Lobão garantiu ainda que o conteúdo da MP 605 será introduzido em outra medida, que deve ser a 609, que desonera a cesta básica.

Acompanhe tudo sobre:LegislaçãoMinistério de Minas e Energia

Mais de Brasil

Piloto de caça se ejetou antes de queda em Natal

Exame de Lula mostra situação estável, diz boletim médico

Caça da FAB cai durante exercício aéreo em Natal, RN

Senador apresenta a Lira projeto com novas regras sobre emendas e prevê aprovação em novembro