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Ministro diz que país tem perdido batalha contra mosquito

O ministro lembrou que o mosquito pode levar à morte em casos graves de dengue, provocar incapacidade, pela chikungunya, e a casos de microcefalia


	Mosquito: "Se o mosquito está vencendo essa batalha é porque não fizemos as ações que seriam necessárias para destruí-lo."
 (Joao Paulo Burini/Getty Images)

Mosquito: "Se o mosquito está vencendo essa batalha é porque não fizemos as ações que seriam necessárias para destruí-lo." (Joao Paulo Burini/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 12h13.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse hoje (16) que houve certa contemporização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

"Não quero culpar ninguém. Não é esse o nosso objetivo. Mas temos 30 anos com a presença do Aedes aegypti no Brasil. Se o mosquito está vencendo essa batalha é porque não fizemos as ações que seriam necessárias para destruí-lo."

Após participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Castro lembrou que o mosquito pode levar à morte em casos graves de dengue, provocar incapacidade, por meio de infecções por chikungunya, e a casos de microcefalia e de síndrome de Guillain-Barré, provocadas pelo vírus Zika.

"A verdade é que essa batalha o mosquito tem ganhado. Daí eu dizer que houve uma contemporização. Não estou dizendo que foi de A, B ou C. Na verdade, estou me referindo a nós todos, cidadãos e cidadãs brasileiros, que poderíamos ter nos empenhado mais no combate ao mosquito."

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