Brasil

Ministro vai explicar ao Senado telegramas sobre golpe

Audiência pública para ouvir chanceler das Relações Exteriores está marcada para 14 de abril no Senado


	Ministro das relações exteriores, Mauro Vieira: Senado convidou chanceler a explicar telegramas enviados a embaixadas alertando para "golpe" no Brasil.
 (Creative Commons)

Ministro das relações exteriores, Mauro Vieira: Senado convidou chanceler a explicar telegramas enviados a embaixadas alertando para "golpe" no Brasil. (Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 13h21.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vai ter de dar explicações no Senado sobre o envio de telegramas pelo Itamaraty que alertavam suposto golpe político no Brasil.

O chanceler brasileiro vai participar de reunião da Comissão de Relações Exteriores, após aprovação de requerimento de convite de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). A audiência pública está marcada para o dia 14 de abril.

As mensagens foram enviadas no dia 18 de março às embaixadas, consulados e escritórios brasileiros em todo o mundo.

Os dois telegramas foram escritos pelo chefe da Coordenação-Geral de Cooperação Humanitária e Combate à Fome do Itamaraty, Milton Rondó Filho.

Nos comunicados, o diplomata pede a cada posto que designe funcionário para atuar na interlocução com a população brasileira nos países e na sociedade civil local.

Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a ação do funcionário do Itamaraty foi "grave".

"É espantoso que um funcionário do Itamaraty se dedique a dizer para o mundo inteiro que nós não temos instituições que funcionam, que há um golpe de Estado em marcha", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilSenadoDiplomaciaMinistério das Relações ExterioresItamaraty

Mais de Brasil

'As únicas vítimas foram os policiais', diz Castro sobre megaoperação

'Governador deveria nos ajudar', diz Haddad sobre combate ao crime

Após megaoperação, moradores levam corpos para praça no Rio

Entenda a crise do Rio de Janeiro em quatro pontos