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Ministro da Saúde vê erro em repasses para a Santa Casa

Segundo ele, o Ministério da Saúde envia para o hospital R$ 25,3 milhões por mês, mas apenas R$ 21,5 milhões são repassados pela administração estadual


	Santa Casa: "Eles têm muitas dívidas bancárias e pagam juros altíssimos, então abrimos uma negociação com o BNDES para captar recursos com custo melhor", afirmou ministro
 (Smsantacasasp/WikimediaCommons)

Santa Casa: "Eles têm muitas dívidas bancárias e pagam juros altíssimos, então abrimos uma negociação com o BNDES para captar recursos com custo melhor", afirmou ministro (Smsantacasasp/WikimediaCommons)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 17h24.

São Paulo - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, voltou a afirmar que existe um problema no repasse de recursos do governo do estado para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Segundo ele, o Ministério da Saúde envia para o hospital R$ 25,3 milhões por mês, mas apenas R$ 21,5 milhões são repassados pela administração estadual.

"De janeiro de 2013 a maio deste ano essa diferença soma R$ 74 milhões que não chegaram à Santa Casa. Não é má-fé, mas precisamos entender o que está se passando, por isso pedimos que governo do estado identifique o que está acontecendo. Existe alguma problema", afirmou.

Nesta quinta-feira, 24, o governo de São Paulo, controlado pelo PSDB, afirmou que o cálculo da administração federal está errado e que está "rigorosamente em dia com a entidade (Santa Casa) e não deixou de repassar um centavo sequer dos recursos do SUS encaminhados pelo Ministério da Saúde".

Chioro afirmou ainda que, após conversar com o provedor da Santa Casa, Kalil Rocha Abdalla, iniciou negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a concessão de recursos para o hospital.

"Eles têm muitas dívidas bancárias e pagam juros altíssimos, então abrimos uma negociação com o BNDES para captar recursos com custo melhor", afirmou.

O pronto-socorro da Santa Casa ficou fechado por 30 horas entre terça-feira, dia 22, e quarta-feira, 23, por falta de recursos para a compra de materiais e medicamentos. A entidade afirmou que uma dívida de R$ 50 milhões com os fornecedores de insumos a impediu de abastecer seus estoques.

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