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Ministro da Saúde anuncia reforço no apoio ao ES

O estado, que sofre com as fortes chuvas desde semana passada, receberá mais medicamentos, equipes e viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)


	Alexandre Padilha: ministro da Saúde destacou o envio ainda hoje de mais dez kits de medicamentos
 (Wilson Dias/ABr)

Alexandre Padilha: ministro da Saúde destacou o envio ainda hoje de mais dez kits de medicamentos (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 15h18.

Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira, 26, reforço nas medidas emergenciais de apoio ao Espírito Santo. O estado, que sofre com as fortes chuvas desde semana passada, receberá mais medicamentos, equipes e viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Ele conversou por meio de uma videoconferência com representantes da Defesa Civil, do governo do Espírito Santo e da Coordenação de Urgência e Emergência do estado, que formam o gabinete de crise montado para gerenciar a situação. Padilha falou ainda com equipes que monitoram a situação em Minas Gerais.

Alexandre Padilha destacou o envio ainda hoje de mais dez kits de medicamentos. Esse material, que chegará à noite aos locais atingidos, é suficiente para medicar 15 mil pessoas por 30 dias. Na segunda-feira, essa mesma quantidade já havia sido enviada ao estado.

Cada kit é preparado para situação de desastre e contam com anti-inflamatórios, antitérmicos, antibióticos, medicamentos de hipertensão e diabetes, além de materiais de primeiros socorros, como gases, ataduras e materiais de imobilização.

O ministério vai reforçar, ainda, a quantidade de hipoclorito, substância que auxilia no tratamento da água e a torna própria para o consumo, potável.

"Já havia 20 mil frascos e vamos mandar mais 10 mil frascos hoje", ressaltou Padilha. No microblog Twitter, o ministério informa que profissionais do programa Mais Médicos de outros estados podem ser chamados para auxiliar na atenção básica do Espírito Santo.

Mais três equipes com médico, enfermeiro e técnico de enfermagem, todos com experiência em transportes aéreos, serão enviadas ao estado. "É um transporte feito a pessoas resgatadas que são deslocadas aos hospitais regionais". Dois helicópteros já haviam sido enviados no início da semana.


Mais quatro viaturas do Samu também reforçarão o trabalho das equipes de resgate no Espírito Santo, totalizando 13 carros adaptados para atuar nessas situações. Outros dois coordenadores do SUS também se juntarão às equipes do ministério que já atuam no estado.

Em Minas Gerais, onde 26 municípios já decretaram estado de emergência após as chuvas da última semana, equipes do ministério monitoram a situação. Dois kits de medicamentos já foram enviados e o estado ainda não solicitou reforço de equipamentos nem de equipes.

"Continuamos o monitoramento e aguardamos que o governo estadual manifeste a necessidade enviar mais ajuda", afirmou o ministro após a reunião diária que têm com as equipes de ambos os estados.

As chuvas que castigam praticamente todo o Espírito Santo há uma semana já mataram mais de 20 pessoas e deixaram quase 50 mil desabrigados. O governo do estado decretou situação de emergência em todos os 50 municípios afetados. As equipes continuam em busca de sobreviventes, mas há dificuldades de acessar os locais.

Na terça-feira (24) pela manhã, a presidente Dilma Rousseff esteve no Espírito Santo acompanhada de Padilha e também dos ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Integração Nacional, Francisco Teixeira. A presidente sobrevoou as áreas atingidas e se reuniu com o governador Renato Casagrande (PSB). Ela destacou que os R$ 600 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) repassados ao longo dos últimos anos ao estado serão usados a partir de 2014 em obras de infraestrutura e prevenção às chuvas.

Em Minas Gerais, 18 pessoas já morreram em decorrência das fortes chuvas. Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), 26 municípios já decretaram estado de emergência ou de calamidade pública. Mais de 4 mil pessoas já precisaram deixar suas casas.

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