Brasil

Ministro da Justiça lança no Rio Campanha Nacional do Desarmamento

Governador Sérgio Cabral, prefeito Eduardo Paes e parentes de vítimas da escola em Realengo estarão na cerimônia de abertura

Campanha garante também o anonimato de todos que entregarem armas (Stock.Xchange)

Campanha garante também o anonimato de todos que entregarem armas (Stock.Xchange)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 06h32.

Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo lança hoje (6), às 10h, no Palácio da Cidade, em Botafogo, no Rio, a Campanha Nacional do Desarmamento. A cerimônia terá a presença do governador Sérgio Cabral, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e de coordenadores do movimento Viva Rio, representando a sociedade civil.

Além do pronunciamento das autoridades, haverá projeção do filme publicitário da campanha. O ministro da Justiça receberá parentes das vítimas da Escola Tasso da Silveira, de Realengo, que pediram audiência para manifestar sua adesão à campanha.

Às 12h, o secretário-geral do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, inaugura o posto de recolhimento de armas do Viva Rio. As armas serão inutilizadas a marretadas no momento da entrega, para que não haja risco de desvio.

A campanha garante também o anonimato de todos que entregarem armas e a indenização tanto por armas legais quanto por armas ilegais. Aqueles que entregarem armas receberão um recibo para retirar a indenização, que varia de R$ 100 a R$ 300, dependendo do tipo de arma, que poderá ser sacado em qualquer agência do Banco do Brasil após 24 horas. A novidade representa um avanço em relação à campanha de 2004, quando havia uma espera de até três meses para o reembolso, e ainda se exigia o CPF do doador.

Às 12h30, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo assistirá à fundição de mais de mil armas pelo Exército na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, e anunciará a doação do valor correspondente ao aço obtido para o tratamento de vítimas de arma de fogo. Ele estará acompanhado pela secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e do secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.

Acompanhe tudo sobre:América Latinacidades-brasileirasDados de BrasilMetrópoles globaisRio de Janeiroseguranca-digitalViolência urbana

Mais de Brasil

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos

Há espaço na política para uma mulher de voz mansa e que leva as coisas a sério, diz Tabata Amaral

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar