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Ministro anuncia retomada de 6% de obras do Minha Casa

Segundo ele, o ministério se empenhará para a retomada gradual dos outros empreendimentos cujas obras estão paradas por falta de recursos


	Bruno Araújo: "Nosso esforço e nosso compromisso é de dar passos seguros para fazer com que contratos assinados tenham o devido fluxo de pagamentos"
 (Domingos Tadeu/Agência Brasil)

Bruno Araújo: "Nosso esforço e nosso compromisso é de dar passos seguros para fazer com que contratos assinados tenham o devido fluxo de pagamentos" (Domingos Tadeu/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 13h38.

Brasília - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou nesta quinta-feira, 23, a retomada das obras de 6% das cerca de 71 mil moradias da Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida.

Segundo ele, o ministério se empenhará para a retomada gradual dos outros empreendimentos cujas obras estão paradas por falta de recursos.

"Nosso esforço e nosso compromisso é de, mês a mês, dar passos seguros para fazer com que os contratos que foram assinados tenham o devido fluxo de pagamentos", afirmou Araújo.

De acordo com ele, a retomada das 4.232 unidades habitacionais em São Paulo, no Acre, Bahia, no Pará, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul representam investimentos da ordem de R$ 310 milhões.

O ministro não quis fixar um prazo para a retomada das obras mas disse que a sociedade brasileira quer a garantia de que haverá recursos para honrar os compromissos assumidos.

Críticas

Araújo voltou a criticar a postura do governo anterior, da presidente afastada Dilma Rousseff, de contratar moradias da Faixa 1 sem entregar as que estão sendo construídas.

O ministro disse que não há uma previsão de quando serão feitos novos contratos para beneficiar essa faixa, que atende famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. Os subsídios chegam a 90% do valor do imóvel.

Araújo também afirmou que não tem compromisso com a meta de Dilma de contratar 2 milhões de moradias até fim de 2018. Disse que em 2016 o governo contratará 400 mil unidades das faixas 2 e 3, das quais 210 mil já estão contratadas.

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