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Ministro anuncia núcleos de inteligência para monitorar presídios

A criação de Núcleos Permanentes de Inteligência nos estados será ferramenta para enfrentar o crime organizado

Alexandre de Moraes: questão prisional é de "absoluta prioridade" para o governo (Ueslei Marcelino / Reuters)

Alexandre de Moraes: questão prisional é de "absoluta prioridade" para o governo (Ueslei Marcelino / Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 11h23.

O ministro da Justiça Alexandre de Moraes chegou na noite desta segunda-feira, 2, em Manaus para conversar com as autoridades do estado sobre a situação dos presídios e a disputa entre as facções Família do Norte e PCC - responsável pela morte de 56 detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj.

Além de afirmar que a questão prisional é de "absoluta prioridade" para o governo, Moraes apontou a criação de Núcleos Permanentes de Inteligência nos estados como ferramenta a ser criada para enfrentar o crime organizado.

De acordo com o ministro, esses núcleos terão a participação de agentes de inteligência da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar e Civil e agentes prisionais.

As estruturas terão como finalidade facilitar a troca de informações e dados entre as instituição que participam as ações de segurança pública para intensificar o cerco contra o crime organizado.

O ministro afirmou também que o governo federal transferiu cerca de R$ 1,2 bilhão para o estados que poderão ser utilizados na construção de 20 mil novas vagas no sistema prisional e na compra de equipamento como scanners - utilizados para evitar a entrada nas cadeias de armas, drogas e aparelhos celulares.

"A questão prisional é absoluta prioridade do nosso governo. Na última quinta feira transferimos 1,2 bilhão para os Estados, para construção de aproximadamente 20 mil novas vagas e colocação de scanners para impedir a entrada de armas e outros instrumentos. Mas o mais importante será a criação dos Núcleos Permanentes de Inteligência em cada Estado, com participação de agentes de inteligência PF, PRF, PM, PC e Agentes prisionais nos 27 Estados da Federação, para troca de informações e dados", afirmou Moraes.

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