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Ministra fala de redução da desigualdade de gênero no Brasil

O Brasil ganhou 20 posições em decorrência dos avanços obtidos na saúde e educação para mulheres e no aumento da participação feminina em cargos políticos

A ministra Eleonora Menicucci: a ministra cita dados para mostrar que em 2011 os ministérios liderados por mulheres eram 7% e, em 2012, o percentual passou para 27% (Wilson Dias/ABr)

A ministra Eleonora Menicucci: a ministra cita dados para mostrar que em 2011 os ministérios liderados por mulheres eram 7% e, em 2012, o percentual passou para 27% (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 14h31.

Brasília – A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, manifestou hoje (26), em nota, satisfação com "a melhor colocação alcançada pelo país" no ranking de desigualdade de gênero elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial. No ranking de 2012, o Brasil ganhou 20 posições em decorrência dos avanços obtidos na saúde e educação para mulheres e no aumento da participação feminina em cargos políticos.

“Essa mudança positiva se deve às políticas públicas desenvolvidas no âmbito da participação econômica, do acesso à educação, do empoderamento político e da melhoria das condições de saúde para as mulheres, que foram avaliadas pelo relatório”, comenta a ministra na nota.

O relatório divulgado esta semana acompanha as disparidades de gênero e informa que o Brasil passou da 82ª para a 62ª posição entre 135 países pesquisados. A ministra diz que o resultado atesta o esforço concentrado do governo da presidente Dilma Rousseff e o mérito das ações iniciadas na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para melhorar as condições de educação e o acesso das mulheres à saúde.

Em relação à ampliação da participação política, Eleonora Menicucci cita dados para mostrar que em 2011 os ministérios liderados por mulheres eram 7% e, em 2012, o percentual passou para 27%.

Durante a elaboração do ranking, o Brasil recebeu a pontuação máxima nos itens relativos à educação e saúde, mas tem uma avaliação pior em participação econômica e política. O estudo destaca que o avanço na colocação geral do país decorre de “melhorias em educação primária e no percentual de mulheres em posições ministeriais”.

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