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Ministra diz que Plano Safra não terá corte, mas realocação de recursos

Ministra também criticou Código Florestal do Brasil; segundo ela, lei é ruim para meio-ambiente e para produtores

Mudanças na alocação de recursos será para priorizar programas que têm mais demandas (Valter Campanato/Agência Brasil)

Mudanças na alocação de recursos será para priorizar programas que têm mais demandas (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2019 às 18h03.

São Paulo — A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou neste sábado, 27, que o volume de financiamentos do próximo Plano Safra não sofrerá cortes em relação ao atual. O que haverá, segundo ela, é uma realocação de recursos entre programas do plano.

"Nenhum programa será cortado. Nós teremos modificações e trocas, aumentando os programas que têm mais demandas e diminuindo os programas que têm menos demandas", disse a ministra, em coletiva de imprensa durante participação na Expozebu, feira de gados de raça que ocorre em Uberaba, Minas Gerais.

O lançamento do programa, de acordo com a ministra, ocorrerá no próximo dia 12 de junho. "Estamos em fase final de implementação, para definir os juros, os programas e o que vai ter em cada programa", afirmou. A ministra disse que os recursos do plano atual já acabaram, antes do fim do prazo, em razão da alta procura.

Em discurso no evento, a ministra também falou do Código Florestal do Brasil. "É um código tão bom que não atendeu nem aos produtores, nem àqueles que têm de mitigar os riscos do meio ambiente e nem aos ambientalistas. Então, hoje temos um código florestal que ninguém tem no mundo, e assim mesmo somos atacados de maneira errônea, como se fôssemos transgressores do meio ambiente", disse.

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