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Ministra: chacina em favela da Chatuba não pode ficar impune

“O fundamental, neste momento, é que ela não fique impune e que circunstâncias como essa possam ser prevenidas e enfrentadas a todo momento”, reforçou Maria do Rosário

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 14h26.

Brasília – A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse hoje (11) que a chacina na favela da Chatuba, no município de Mesquita, Baixada Fluminense, é um marco negativo repudiado pelo governo e que não pode ficar impune.

“O fundamental, neste momento, é que ela não fique impune e que circunstâncias como essa possam ser prevenidas e enfrentadas a todo momento”, reforçou, após participar de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.

Maria do Rosário lembrou que a violência aparece como a principal causa de morte entre jovens brasileiros. Dados do Mapa da Violência 2012 indicam um aumento de mais de 340% na mortalidade de adolescentes nas últimas três décadas.

“A violência contra a juventude é uma violência contra todos nós. Estamos comprometendo uma geração com tamanhos índices de violência”, disse. “Conversei agora com o governador [do Rio, Sérgio] Cabral e ele me garantiu que todas as providências para identificar os responsáveis por essa chacina estão sendo tomadas”, completou.

A ministra comentou ainda a morte de três adolescentes dentro da Unidade de Internação do Plano Piloto (UIPP), antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje), em Brasília. Segundo ela, a situação no local foi apontada, já em 2006, como muito grave.

“Não é recurso que está faltando nesse momento. Queremos que sejam tomadas iniciativas. Estou em contato permanente com o governador [do Distrito Federal, Agnelo Queiroz]. Certamente, isso precisa ser investigado, mas essas vidas não voltam. Quando tratamos da mortalidade juvenil, seja dento de uma unidade como o Caje, seja no Rio de Janeiro, temos que trabalhar permanentemente com a prevenção”, destacou.

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