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Ministério reforça ajuda às vítimas no Espírito Santo

O material enviado hoje será suficiente para atender a 15 mil pessoas por 30 dias

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 13h52.

Brasília – Duas toneladas de medicamentos embarcam esta noite de Brasília para o Espírito Santo para atender às vítimas das enchentes no estado. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (26) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo Padilha são 30 tipos de medicamentos que vão desde anti-inflamatórios, antitérmicos, alguns tipos de antibióticos, remédios para hipertensão e diabetes até itens para socorro como atadura, gaze e soro fisiológico.

O material enviado hoje será suficiente para atender a 15 mil pessoas por 30 dias.

Esta é a segunda vez que o Ministério socorre o estado, desde o dia 20 de dezembro. O governo capixaba já havia recebido outras duas toneladas de medicamentos.

Com o reforço de dois helicópteros – um da Força Aérea Brasileira e outro do governo local, o Ministério da Saúde decidiu hoje enviar ao estado mais três equipes especializadas em transporte aéreo para ajudar nos resgates do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu.

Os grupos são compostos por médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem. No último dia 24 uma equipe já tinha embarcado para o Espírito Santo.

O transporte aéreo está sendo usado para resgatar pessoas em áreas inundadas ou em locais de deslizamentos e levá-las para hospitais.

Além dos helicópteros, Padilha disse que, até o fim da semana, os capixabas vão receber o reforço de mais quatro viaturas do Samu com tração 4 x4, além das nove que já tinham sido disponibilizadas no início das inundações.

O Ministério da Saúde também vai deslocar dois coordenadores da Força Nacional do SUS para avaliar, junto com as autoridades de saúde local, a necessidade de enviar equipamentos hospitalares e equipes especializadas em cirurgias para atendimentos de urgência e emergência em hospitais da região norte do Espírito Santo.

A medida pode ser adotada para que os atendimentos não fiquem concentrados numa mesma região.


“Até esse momento está descartada a necessidade de montarmos um hospital de campanha naquela região, no entanto, [essa possibilidade] não está descartada definitivamente ”, disse o ministro caso piorem as chuvas.

Apesar de não ter havido dano a nenhuma unidade que realiza tratamentos de diálise e quimioterapia no Espírito Santo, desde o dia 24, as pessoas que estão em tratamento crônico estão sendo mapeadas. A secretaria de saúde local quer saber se esses pacientes estão em abrigos, desalojadas ou casas de parentes para organizar os atendimentos, se for o caso. Os serviços de atenção básica no estado também receberam reforço de 114 profissionais do programa Mais Médicos.

Alexandre Padilha também acompanha a situação em Minas Gerais. “Desde o dia 24 [de dezembro] preocupa o Ministério da Saúde a situação no município de Aimorés. Nós inclusive mandamos para o estado de Minas Gerais dois kits de medicamentos e insumos de socorro que foi solicitado. Até o momento, Minas não solicitou a ampliação de ajuda do Ministério”, informou o ministro que se reuniu por meio de videoconferência com autoridades de saúde do Espírito Santo e de Minas Gerais.

“A previsão é que as chuvas continuem. Temos que manter o estado de alerta ainda, com riscos de chuvas fortes sobretudo no Espírito Santo, nos próximos dias, há possibilidade de situações de inundações, deslizamentos, ou seja, o alerta tem que ser constante”, disse o ministro.

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