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MP vai investigar queimadas criminosas na Amazônia, diz Dodge

Estratégia de combate aos incêndios criminosos na Amazônia foi definida na tarde desta segunda-feira, 26, em reunião extraordinária da Força-Tarefa Amazônia

Segundo a procuradora, há indícios de que atuações criminosas combinadas provocaram diversos focos de incêndio na região (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Divulgação)

Segundo a procuradora, há indícios de que atuações criminosas combinadas provocaram diversos focos de incêndio na região (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de agosto de 2019 às 18h44.

Última atualização em 26 de agosto de 2019 às 18h50.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse hoje (26) que o Ministério Público em todo o Brasil vai investigar a realização de queimadas criminosas na região da Amazônia Legal. Segundo a procuradora, inquéritos serão abertos para investigar ações em terras federais, como unidades de conservação, e terras estaduais, apurações que ficarão a cargo dos MPs locais.

A estratégia de combate aos incêndios criminosos na Amazônia foi definida nesta tarde em reunião extraordinária da Força-Tarefa Amazônia, que atua desde o ano passado no combate aos crimes de grilagem, desmatamento e mineração ilegal.

 

 

Segundo a procuradora, há indícios de que atuações criminosas combinadas provocaram diversos focos de incêndio na região.

"Há suspeita de ação orquestrada, há suspeita de uma atuação que foi longamente cultivada para chegar a esse resultado. O que nós percebemos na conversa de hoje é que há sinais disso, há elementos que justificam abertura de inquérito para investigar e punir esses infratores", afirmou.

Mais cedo, a procuradora defendeu no Supremo Tribunal Federal que R$ 1,2 bilhão do valor pago pela Petrobras em um acordo com autoridades dos Estados Unidos no âmbito da Operação Lava Jato seja destinado para o combate ao fogo na Amazônia.

Na semana passada, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, por iniciativa do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez o mesmo pedido em manifestação enviada ao STF.

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