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Ministério Público reunirá autoridades e dirigentes do Flamengo na segunda

Incêndio no alojamento das categorias de base do Flamengo no Ninho do Urubu matou dez jovens atletas, de 14 a 17 anos

Homenagem: incêndio no Ninho do Urubu matou dez jovens atletas, de 14 a 17 anos. (Ricardo Moraes/Reuters)

Homenagem: incêndio no Ninho do Urubu matou dez jovens atletas, de 14 a 17 anos. (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de fevereiro de 2019 às 14h25.

Rio - O Ministério Público (MP) do Estado do Rio de Janeiro convocou uma reunião para esta segunda-feira para tratar do incêndio que causou a morte de dez adolescentes e deixou outros três feridos na sexta-feira no CT do Flamengo, localizado na zona oeste do Rio. O encontro reunirá autoridades do Estado, da Prefeitura do Rio e diretoria do clube carioca.

O MP informou que o objetivo da reunião é buscar soluções "imediatas" relativas às famílias atingidas, além de assuntos relativos à regularização das instalações do clube. O Corpo de Bombeiros informou que o CT não tem o Certificado de Aprovação emitido pela corporação, enquanto que a Prefeitura do Rio emitiu nota declarando que os alvarás estariam irregulares.

Além de promotores do MP, o encontro desta segunda contará com a presença de representantes do Ministério Público do Trabalho - que já abriu investigação sobre o caso -, da Defensoria Pública do Estado, da Secretaria de Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Prefeitura do Rio. De acordo com o MP, a diretoria do Flamengo foi convidada e confirmou presença.

O incêndio no alojamento das categorias de base do Flamengo no Ninho do Urubu matou dez jovens atletas, de 14 a 17 anos, e deixou outros três feridos. O presidente Rodolfo Landim classificou o ocorrido como a maior tragédia da história do clube.

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