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MP e OAB vão mediar impasse entre estudantes e governo do Piauí

Estudantes estão há mais de uma semana protestando contra o aumento das passagens de ônibus

Situação se agravou quando os estudantes ocuparam as principais ruas da capital e foram abordados por policiais armados com bombas de efeito moral e balas de borracha (Wikimedia Commons)

Situação se agravou quando os estudantes ocuparam as principais ruas da capital e foram abordados por policiais armados com bombas de efeito moral e balas de borracha (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 13h44.

Brasília – Há mais de uma semana sob intensos protestos, Teresina, a capital do Piauí, é alvo de embates entre manifestantes e policiais. Em sua maioria estudantes, eles protestam contra o aumento do valor do preço das passagens de ônibus municipais e pedem a adoção do passe livre. O valor do bilhete subiu de R$ 1,90 para R$ 2,10.

Na tentativa de encerrar o impasse e buscar uma solução, o Ministério Público do estado e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se colocaram à disposição para intermediar as negociações.

Ontem (10), a situação se agravou quando os estudantes ocuparam as principais ruas da capital e foram abordados por policiais armados com bombas de efeito moral e balas de borracha. Não houve acordo e muitos jovens foram detidos.

Em agosto do ano passado, os estudantes também reagiram ao aumento das passagens. Na ocasião, os estudantes reivindicaram a manutenção da tarifa em R$ 1,90. O governo do estado havia aumentado o valor das passagens para R$ 2,10. Cinco dias depois dos protestos, o preço da passagem voltou ao valor antigo.

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