Brasil

Ministério Público de SP abre inquérito para investigar Alckmin

As investigações são para apurar suspeitas de irregularidades na edição de decretos de desapropriação de terrenos de familiares do tucano

Alckmin: A 13 dias do primeiro turno, Alckmin tem aparecido nas pesquisas numericamente em quarto lugar (Paulo Whitaker/Reuters)

Alckmin: A 13 dias do primeiro turno, Alckmin tem aparecido nas pesquisas numericamente em quarto lugar (Paulo Whitaker/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 18h04.

Última atualização em 24 de setembro de 2018 às 18h38.

Brasília - O Ministério Público de São Paulo decidiu nesta segunda-feira abrir um inquérito civil contra o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, para apurar suspeitas de irregularidades na edição de decretos de desapropriação de terrenos de familiares do tucano.

A portaria de instauração do inquérito civil cita reportagem da Folha de S.Paulo da semana passada em que Alckmin, então governador paulista, desapropriou em 2013 e 2014 áreas que atingiram um sobrinho e a esposa dele, no qual eles receberam ao menos 3,8 milhões de reais pelo acerto.

O promotor Marcelo Camargo Milani determinou que se notifique Alckmin e os parentes para prestarem esclarecimentos em 20 dias, caso queiram.

No despacho, o integrante do MP disse que o fato narrado pode configurar enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação de princípios da administração pública e, portanto, ato de improbidade administrativa.

A 13 dias do primeiro turno, Alckmin tem aparecido nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto numericamente em quarto lugar, bem atrás dos principais adversários, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Geraldo AlckminMinistério Públicosao-paulo

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP