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Ministério Público de SP abre inquérito contra Alckmin por improbidade

Alckmin, pré-candidato à Presidência da República, teria se beneficiado de valores estimados em R$ 10,5 milhões repassados para suas campanhas

Gerlado Alckmin: Ministério Público de São Paulo abriu inquérito contra o ex-governador do estado por suposto ato de improbidade (Vanessa Carvalho/Getty Images)

Gerlado Alckmin: Ministério Público de São Paulo abriu inquérito contra o ex-governador do estado por suposto ato de improbidade (Vanessa Carvalho/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2018 às 14h08.

Última atualização em 20 de abril de 2018 às 14h09.

O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito contra o ex-governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB) por suposto ato de improbidade. Alckmin, pré-candidato à Presidência da República, teria se beneficiado de valores estimados em R$ 10,5 milhões repassados para suas campanhas de 2010 e 2014 via Caixa 2.

Assinam a peça Otávio Ferreira Garcia, Nelson Luis Sampaio de Andrade e Marcelo Camargo Milani, todos da promotoria de defesa do patrimônio público.

Os promotores usam o artigo 11 da Lei de Improbidade para embasar o procedimento. O artigo 11 estabelece que "constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade as instituições".

Na semana passada, a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, remeteu para a Justiça Eleitoral de São Paulo o inquérito contra Alckmin que tramitava na Corte Superior.

Em tese, a prática de Caixa 2 da qual Alckmin supostamente se favoreceu é de competência eleitoral.

A reportagem busca contato com a assessoria do ex-governador do Estado de São Paulo. Até o fechamento deste texto, não havia obtido um posicionamento.

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