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Ministério Público cobra prefeituras sobre falta de oxigênio no Pará

Procuradores pedem informações urgentes sobre nível de estoque de oxigênio e taxa de lotação das UTIs

Cemitério em Manaus durante pandemia de coronavírus (Bruno Kelly/Reuters)

Cemitério em Manaus durante pandemia de coronavírus (Bruno Kelly/Reuters)

CA

Carla Aranha

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 15h37.

Última atualização em 19 de janeiro de 2021 às 15h47.

Diante da iminência da falta de oxigênio medicinal em cidades do Pará próximas à fronteira com o Amazonas, o que acabou se concretizando no final de semana e nesta segunda, dia 18, o Ministério Público Federal (MPF) requisitou na sexta, dia 15, uma série de informações às prefeituras e aos hospitais locais. A lista inclui dados precisos sobre o nível de estoque do insumo, a taxa de ocupação de leitos de UTI e a fila de espera por atendimento.

Preocupado com a situação dos centros de saúde no Pará, o MPF também pediu um detalhamento sobre medidas preventivas contra o agravamento da pandemia na região, "sobretudo para evitar o rápido esgotamento da capacidade de atendimento dos serviços de saúde, como o que ocorre em Manaus", disse o órgão em comunicado.

Os ofícios foram enviados às prefeituras de Santarém e de municípios da região de Itaituba. Os hospitais regionais do Baixo Amazonas, em Santarém, e do Tapajós, em Itaituba, também receberam as notificações.

O prazo dado para a resposta termina nesta quarta, dia 20. Caso os dados não sejam enviados ou forem insatisfatórios, o MPF vai estudar que medidas deverá tomar. Pode ser pedida uma abertura de investigação sobre o colapso na saúde pública, por exemplo.

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