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Ministério estuda padronizar ação policial em protestos

Segundo o Ministério da Justiça, a padronização poderá "assegurar maior segurança para manifestantes, policiais e sociedade em geral"


	Tropa de choque entra em confronto com manifestantes durante protestos próximos ao estádio Fonte Nova, em Salvador, antes da partida entre Nigéria e Uruguai pela Copa das Confederações
 (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Tropa de choque entra em confronto com manifestantes durante protestos próximos ao estádio Fonte Nova, em Salvador, antes da partida entre Nigéria e Uruguai pela Copa das Confederações (Kai Pfaffenbach/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 09h31.

Brasília - O Ministério da Justiça instituiu um grupo de trabalho para padronizar ações das tropas de choque e uso de armas menos letais em manifestações populares.

Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 28, a avaliação é que a padronização poderá "assegurar maior segurança para manifestantes, policiais e sociedade em geral".

O grupo, composto por representantes do ministério da Justiça, pelo Conselho Nacional de Comandantes-gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, terá 90 dias para a conclusão das atividades, sendo prorrogável pelo mesmo período.

Em outra portaria, o Ministério da Justiça, institui um grupo de trabalho com o objetivo de avaliar as ações de segurança pública realizadas durante a Copa das Confederações, projetando os trabalhos à Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada Rio 2016.

O objetivo com a avaliação é "aprimorar os mecanismos de garantia da segurança pública durante os grandes eventos e preservação da ordem pública no próximo período".

O grupo também será composto por representantes do ministério da Justiça e do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. O prazo para conclusão das atividades também é de 90 dias, prorrogável por igual período.

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