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Ministério envia a hospitais cartilha sobre ebola

Material classifica como improvável a disseminação da doença no Brasil


	Voluntários preparam-se para alimentar pacientes com ebola em Serra Leoa
 (Tommy Trenchard / Reuters)

Voluntários preparam-se para alimentar pacientes com ebola em Serra Leoa (Tommy Trenchard / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 21h19.

Brasília - O Ministério da Saúde enviou nesta quarta-feira, 06, uma cartilha para vigilâncias sanitárias e hospitais de referência dos Estados sobre como proceder em casos suspeitos de ebola.

Embora alguns países da África vivam atualmente o mais extenso e duradouro surto da doença, o material classifica como improvável a sua disseminação no Brasil. Adverte, no entanto, sobre a possibilidade da detecção de casos de viajantes, sobretudo aqueles que desembarcaram no País ainda no período de incubação, que é de 21 dias.

Nesses casos, informa o material, é necessário seguir uma série de cuidados para oferecer assistência ao paciente e, ao mesmo tempo, prevenir novas infecções.

A cartilha classifica como caso suspeito todas as pessoas procedentes nos últimos 21 dias de países com transmissão da doença que apresentem como sintomas febre de início repentino acompanhada de sinais de hemorragia.

Também são considerados suspeitos viajantes ou profissionais de saúde procedentes desses países, que tenham tido contato com pessoa doente, animais doentes ou que tenham participado de funerais de pessoas que morreram em decorrência da infecção.

A recomendação é a de que o paciente suspeito seja imediatamente hospitalizado e permaneça em isolamento, que o material para análise laboratorial seja retirado com todos os cuidados necessários (e somente nos centros de referência).

Além disso, equipes de saúde devem usar roupas especiais (luvas, máscaras, óculos de proteção) e todo material usado com paciente descartado de forma adequada, de acordo com recomendações especiais. O caso suspeito também tem de ser imediatamente relatado às autoridades sanitárias e pessoas que tiveram contato com o paciente com suspeita da doença devem ser monitoradas.

O documento adverte para centros não tentarem fazer a análise da amostra coletada do paciente. O material deve ser encaminhado para um laboratório com alto nível de segurança.

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