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Ministério do Trabalho libera cinco guindastes no Itaquerão

Os demais guindastes deverão passar por manutenção, pois estão com pequenos problemas, como painel queimado


	Queda de um guindaste nas obras do Itaquerão: o governo e a construtora assinaram um acordo para reduzir a quantidade de horas extras feitas pelos operários
 (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Queda de um guindaste nas obras do Itaquerão: o governo e a construtora assinaram um acordo para reduzir a quantidade de horas extras feitas pelos operários (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 18h27.

São Paulo – O Ministério do Trabalho liberou hoje (11) cinco dos oito guindastes que estavam interditados na obra do estádio do Corinthians desde o final do mês passado, depois do acidente que envolveu outra máquina e matou dois operários.

Os demais guindastes deverão passar por manutenção, pois estão com pequenos problemas, como painel queimado. Dois engenheiros contratados pelo ministério são responsáveis pelas inspeções.

Segundo o superintendente regional do ministério em São Paulo, Luis Antonio Medeiros, a Odebrecht, construtora responsável pela obra, providenciará o conserto até o início da semana que vem.

“Nós ainda precisamos autorizar a empresa a retirar o guindaste que caiu. A Odebrecht quer removê-lo de lá para colocar no seu pátio. Na minha opinião, não há nenhum problema em autorizarmos isso”. A permissão deve ser dada no início da próxima semana", disse Medeiros.

Além disso, o governo e a construtora assinaram um acordo para reduzir a quantidade de horas extras feitas pelos operários, que de acordo com o superintendente, chega a quatro a mais por dia. “Esse excesso de horas extras causa estresse no funcionário”.

O superintendente informou ontem que o operador do guindaste, que tombou no último dia 27, estava trabalhando há 18 dias seguidos. O operador é funcionário da Locar Guindastes e Transportes Especiais, empresa contratada pela Odebrecht para operar esse tipo de equipamento.

Em nota divulgada hoje, a Locar diz que o operador não estava trabalhando sem folgas. "No domingo, que antecedeu ao acidente, foi seu último dia de folga. A Locar reafirma que está colaborando com as autoridades no esclarecimento das causas do acidente", informa a empresa.

Medeiros explicou que a determinação do ministério é que os funcionários parem de fazer hora extra, e mais trabalhadores sejam contratados para suprir a necessidade. “A Odebrecht está fazendo o cálculo de quantas horas os operários fazem a mais e de quantos trabalhadores terá que contratar. Na semana que vem já devemos ter esse número”.

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