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Ministério da Saúde faz alerta para quem não tem vacina da febre amarela

População das regiões Sul e Sudeste estão no centro da atenção; 38 macacos contaminados morreram nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina

Campanha de vacinação contra febre amarela em São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Campanha de vacinação contra febre amarela em São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 15 de janeiro de 2020 às 15h54.

Última atualização em 15 de janeiro de 2020 às 16h03.

São Paulo - O Ministério da Saúde fez um alerta nesta quarta-feira (15) para quem ainda não se vacinou contra a febre amarela. As regiões Sul e Sudeste estão no centro da atenção porque, segundo a pasta, 38 macacos contaminados morreram nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

O alerta se dá porque o número de pessoas vacinadas nas regiões Sul e Sudeste é baixo, o que contribui diretamente para os casos da doença.

De julho de 2019 a 8 de janeiro deste ano, 327 casos suspeitos de febre amarela foram registrados na população. Desse total, 80 casos estão em investigação e um foi confirmado – a vítima morreu no Pará em decorrência da doença.

Quem ainda não se vacinou contra a febre amarela deve procurar uma unidade pública de saúde. Segundo o Ministério, se houver necessidade de reabastecimento, há estoque da vacina disponível.

O público-alvo para vacinação são pessoas a partir de nove meses de vida a 59 anos. Neste ano, as crianças passaram a ter um reforço da dose aos quatro anos de idade.

Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre – que é transmitida por mosquitos que vivem no campo e na floresta. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados em 1942, no Acre.

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