ConecteSUS (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Agência O Globo
Publicado em 16 de dezembro de 2021 às 13h12.
Última atualização em 16 de dezembro de 2021 às 13h45.
O ConecteSUS, que disponibiliza dados como o comprovante de vacinação, segue fora do ar. Nesta quinta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a expectativa é que o problema seja resolvido até o final de semana. Inicialmente, Queiroga havia dito que a plataforma voltaria a funcionar na terça-feira, o que não aconteceu.
Há cerca de uma semana, os sistemas do Ministério da Saúde saíram do ar após um ataque hacker. Uma segunda invasão entre domingo e segunda-feira atingiu novamente as redes da pasta, inviabilizando os sistemas usados na gestão da pasta.
"O ConecteSUS ainda não voltou. Essa questão foi um ataque não ao ministério, mas à Embratel, e isso afetou vários outros orgãos. Depois houve outro ataque e isso afetou estruturas internas do ministério. Essa questão interna hoje já deve ser resolvida e em relação ao ConecteSUS espero que até o final de semana esteja solucionado", disse o ministro.
Queiroga afirmou que a pasta está incrementando a segurança do sistema para evitar novos problemas.
"A ideia era que o ConecteSUS fosse restaurado na terça-feira, só que houve outro ataque e estamos buscandos todos os meios para ter uma segurança maior. Embora não haja segurança total em se tratando desses ciberataques", afirmou Queiroga.
Com a instabilidade do ConecteSUS, algumas prefeituras, como o Rio de Janeiro, estão disponibilizando o comprovante de vacinação em seus sites para viabilizar acesso a locais onde o documento é exigido.
O governo federal já se posicionou contra exigência de qualquer tipo passaporte de vacina no país. Na última quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal formou maioria para exigir o certificado de vacinação contra covid-19 de pessoas que chegarem no Brasil. Até o momento, os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Alexandre de Moraes votaram no plenário virtual, acompanhando a decisão de Luís Roberto Barroso, relator do projeto e primeiro a votar.