Coronavac: doses contratadas serão entregues gradualmente já a partir de janeiro (Amanda Perobelli/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 06h35.
O Ministério da Saúde vai assinar, ainda esta semana, contrato com o Instituto Butantã para a compra de 45 milhões de doses da Coronavac, desenvolvida em parceria com a chinesa Sinovac, segundo informou nesta quarta-feira, 16, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), após reunião com técnicos da Pasta. Ele também disse que o acordo terá uma cláusula exigindo que a totalidade da produção da vacina pelo centro de pesquisa vinculado ao governo de São Paulo seja destinada para o Plano Nacional de Imunização.
As doses contratadas serão entregues gradualmente já a partir de janeiro, chegando à quantidade final até março, acrescentou o chefe do Executivo paraense, que, assim como outros governadores foi a Brasília para a cerimônia de lançamento do plano nacional. Do total de 45 milhões, o Butantã conseguiria disponibilizar ao governo federal 20 milhões de doses até 30 de janeiro.
Há, além disso, sinalização da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de entregar 15 milhões de doses da vacina oriunda de parceria entre a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, segundo afirmou o governador do Pará. A previsão informada por ele é de que o pedido de registro desse imunizante seja feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a partir de 21 de janeiro e o início da vacinação com ele ocorra em torno de 10 de fevereiro.
O emedebista abordou ainda outras negociações do Ministério da Saúde, como a que envolve 500 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech, que dependeria da chegada de insumos ao Brasil.
"Também temos outra situação. Dependendo de um diálogo diplomático, existe a possibilidade de virem para o Brasil entre 1 e 2 milhões de doses do Laboratório AstraZeneca, que desenvolve a vacina da Oxford, já prontas para envase e aplicação", completou Barbalho.