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Ministério da Saúde compra 2,8 milhões de remédios para intubação

Segundo o comunicado, a aquisição foi concretizada após reuniões do Ministério da Saúde com representantes dos laboratórios Cristália, Eurofarma e União Química e as entregas devem prosseguir nos próximos sete dias

A ocupação de leitos de terapia intensiva está perto do limite em todos os Estados e, com a alta na demanda por internações, há o risco de faltar insumos como oxigênio hospitalar e remédios (Amanda Perobelli/Reuters)

A ocupação de leitos de terapia intensiva está perto do limite em todos os Estados e, com a alta na demanda por internações, há o risco de faltar insumos como oxigênio hospitalar e remédios (Amanda Perobelli/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de março de 2021 às 08h41.

Última atualização em 24 de março de 2021 às 14h43.

O Ministério da Saúde fechou a compra de 2,8 milhões de unidades de medicamentos usados na intubação de pacientes com Covid-19 e as entregas dos remédios começaram na terça-feira, disse a Secretaria de Comunicação do governo federal em nota divulgada na manhã desta quarta-feira.

Segundo o comunicado, a aquisição foi concretizada após reuniões do Ministério da Saúde com representantes dos laboratórios Cristália, Eurofarma e União Química e as entregas devem prosseguir nos próximos sete dias.

"As medidas têm como objetivo conciliar a equalização dos estoques nacionais, respeitando a realidade de cada fabricante, contratos prévios e a necessidade da população brasileira neste momento de pandemia", afirma a nota.

O Brasil vive o momento mais grave da pandemia de Covid-19, iniciada há cerca de um ano, ultrapassando na terça a marca de 3 mil mortes diárias por causa da doença.

A ocupação de leitos de terapia intensiva está perto do limite em todos os Estados e, com a alta na demanda por internações, há o risco de faltar insumos como oxigênio hospitalar e remédios como anestésicos, relaxantes musculares e neurobloqueadores, utilizados na intubação de pacientes graves de Covid.

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