Ministério da Saúde: A pasta estima que 7 milhões de brasileiros acima de 60 anos serão imunizados com a 3ª dose (Eduardo Frazão/Exame)
Da redação, com agências
Publicado em 28 de setembro de 2021 às 12h52.
Última atualização em 28 de setembro de 2021 às 12h52.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta terça-feira em vídeo publicado em sua conta no Twitter a ampliação da aplicação da dose de reforço da vacina contra covid-19 para as pessoas com mais de 60 anos a partir do final deste mês.
Idosos acima de 60 anos que tiverem tomado a segunda dose há mais de seis meses já poderão receber o reforço. "Além dos idosos com mais de 70 anos, dos profissionais de saúde, que já foram contemplados com uma dose de reforço, agora o Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos. São cerca de 7 milhões de brasileiros nesta condição", disse o ministro no vídeo.
Tenho uma boa notícia para compartilhar:
💉 Vamos ampliar a dose de reforço para todos os adultos acima de 60 anos. Esta decisão é resultado do avanço da nossa campanha de vacinação, que segue em ritmo acelerado! 🇧🇷🇧🇷 pic.twitter.com/rn2YUSpBvz— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) September 28, 2021
O secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, que ocupa o cargo de ministro interinamente, afirmou que a decisão de expandir a dose de reforço para outra faixa etária foi tomada após análise de dados feita pela pasta.
— Ao avaliar os dados a gente verificou necessidade de ampliar a dose de reforço para todos adultos acima de 60 anos. Até então, a decisão era que se imunizasse com dose de reforço brasileiros acima de 70 e hoje então toma-se a decisão de se imunizar todos os brasileiros acima de 60 anos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses. Com essa medida, a gente acredita que em breve estaremos livres dessa pandemia — disse Cruz.
A aplicação de uma dose de reforço já havia sido anunciada para idosos com mais de 70 anos --embora alguns estados a tenham estendido para os maiores de 60 por conta própria-- e para os profissionais de saúde.
Queiroga está em quarentena em Nova York depois de ser diagnosticado com a covid-19 enquanto acompanhava o presidente Jair Bolsonaro na cidade norte-americana, onde Bolsonaro discursou para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas na semana passada.
Com Agência o Globo e Reuters.