Brasil

Ministério da Justiça irá propor medidas contra atuação de criminosos em terras indígenas

O grupo terá o prazo de 60 dias para concluir seus trabalhos

A decisão considerou, segundo a portaria, "as práticas de crimes e as gravíssimas violações de direitos fundamentais ocasionadas em razão do garimpo ilegal em terras indígenas na região amazônica (AFP/AFP)

A decisão considerou, segundo a portaria, "as práticas de crimes e as gravíssimas violações de direitos fundamentais ocasionadas em razão do garimpo ilegal em terras indígenas na região amazônica (AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de janeiro de 2023 às 08h47.

O Ministério da Justiça instituiu Grupo de Trabalho (GT) para propor medidas contra a atuação de organizações criminosas, inclusive com a exploração do garimpo, em terras indígenas. A Portaria está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 30. O grupo terá o prazo de 60 dias para concluir seus trabalhos.

A decisão considerou, segundo a portaria, "as práticas de crimes e as gravíssimas violações de direitos fundamentais ocasionadas em razão do garimpo ilegal em terras indígenas na região amazônica, inclusive com a notícia de desnutrição e fome que ocasionaram cerca de 570 mortes evitáveis de crianças indígenas Yanomamis (Roraima), nos últimos 4 anos"; além da exploração de minério dentro de terras indígenas.

O grupo de trabalho será composto por representantes dos seguintes órgãos: Secretaria de Acesso à Justiça, que o coordenará; Secretaria Nacional de Segurança Pública; Polícia Federal; e Polícia Rodoviária Federal. Também serão convidados a participar do grupo um representante dos ministérios dos Povos Indígenas; de Minas e Energia, da Defesa, dos Direitos Humanos e da Cidadania e da Fazenda.

Quer receber os fatos mais relevantes do Brasil e do mundo direto no seu e-mail toda manhã? Clique aqui e cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

Acompanhe tudo sobre:AmazôniaIndígenasOuro

Mais de Brasil

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas