Brasil

Ministério institui política para reduzir número de presos

Meta de nova política do Ministério da Justiça é reduzir o número de presos no país em 10% até 2019


	Prisões: medida do ministério quer trocar encarceramentos por conciliação, mediação e penas alternativas para reduzir o número de presos em 10%.
 (Thinkstock)

Prisões: medida do ministério quer trocar encarceramentos por conciliação, mediação e penas alternativas para reduzir o número de presos em 10%. (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 10h07.

Brasília - O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, instituiu a Política Nacional de Alternativas Penais, com o objetivo de reduzir a população de presos no País.

A medida está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e será executada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que utilizará recursos do Fundo Penitenciário Nacional para desenvolver as ações.

Segundo a portaria, Depen e outros órgãos do Ministério da Justiça devem trabalhar para cumprir a meta de redução da taxa de pessoas presas em 10% até o ano de 2019.

Pela política, as alternativas de punição, em substituição à privação de liberdade das pessoas, abrangem penas restritivas de direitos, transação penal e suspensão condicional do processo, suspensão condicional da pena privativa de liberdade, conciliação, mediação e técnicas de justiça restaurativa, medidas cautelares diversas da prisão e medidas protetivas de urgência.

As ações seguirão quatro eixos: promoção do desencarceramento e da intervenção penal mínima; enfrentamento à cultura do encarceramento e desenvolvimento de ações de sensibilização da sociedade e do sistema de justiça criminal sobre a agenda de alternativas penais e o custo social do aprisionamento em massa; ampliação e qualificação da rede de serviços de acompanhamento das alternativas penais, com promoção do enfoque restaurativo das medidas; fomento ao controle e à participação social nos processos de formulação, implementação, monitoramento e avaliação da política de alternativas penais; e qualificação da gestão da informação.

A portaria ainda instituiu um grupo de trabalho formado por especialistas na área e um comissão com participação social nos processos de formulação, implementação, monitoramento e avaliação da Política Nacional de Alternativas Penais.

Acompanhe tudo sobre:Ministério da Justiça e Segurança PúblicaPrisões

Mais de Brasil

Novo presidente da Câmara quer aumentar número de deputados federais para 527

'Diziam que íamos ter dificuldade, mas conseguimos aprovar tudo', diz Lula sobre apoio do Congresso

Fies 2025: inscrições terminam nesta sexta-feira, 7

CT do São Paulo, Allianz Parque e aeroporto: veja locais próximos de onde avião caiu em SP