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Ministério da Cultura apoia índios em polêmica do Maracanã

O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério da Cultura, recomendou às autoridades estaduais o tombamento do imóvel


	Marta Suplicy: "esperamos que prevaleçam o interesse na preservação do patrimônio material e imaterial e a sensibilidade do governo do estado", afirmou
 (José Cruz/ABr)

Marta Suplicy: "esperamos que prevaleçam o interesse na preservação do patrimônio material e imaterial e a sensibilidade do governo do estado", afirmou (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 19h18.

Rio de Janeiro - A ministra da Cultura, Marta Suplicy, se reuniu nesta quarta-feira com o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e se posicionou a favor dos manifestantes que tomaram o edifício que abrigou até 1978 o Museu do Índio para impedir que o local seja demolido.

O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério da Cultura, recomendou às autoridades estaduais o tombamento do imóvel, que pode ser derrubado em meio às obras visando a Copa das Confederações deste ano e a Copa do Mundo de 2014.

"O Brasil é um país que respeita e valoriza a diversidade. Cada vez mais isto é reconhecido no mundo. Esperamos que prevaleçam o interesse na preservação do patrimônio material e imaterial e a sensibilidade do governo do estado", afirmou a ministra, segundo nota publicada no site do MinC.

Um grupo de índios de várias tribos vive desde 2006 no edifício, que em ruínas, e propôs transformá-lo na sede de uma futura universidade de cultura indígena. O local sediou o museu de 1910 a 1978 e foi abandonado depois que a instituição se mudou para o bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio.

Por causa da polêmica, dezenas de índios se uniram à ocupação do imóvel e recolheram 10 mil assinaturas para solicitar às autoridades a não demolição.

A Polícia chegou a ser acionada para despejar os ocupantes do edifício como passo prévio à demolição, mas duas medidas cautelares, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública, impediram a medida.

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