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Ministério da Agricultura divulga registro de 42 agrotóxicos

Desse total, apenas um produto traz um ingrediente ativo novo, os demais são genéricos que já estavam presentes em outros produtos existentes

Poluição hídrica causada por práticas abusivas no campo preocupa a ONU. (Brian Brown/Thinkstock)

Poluição hídrica causada por práticas abusivas no campo preocupa a ONU. (Brian Brown/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2019 às 11h48.

Última atualização em 24 de junho de 2019 às 11h56.

São Paulo — O Ministério da Agricultura divulgou nesta segunda-feira (24), que 42 agrotóxicos foram registrados. Desse total, apenas um produto traz um ingrediente ativo novo, os demais são produtos genéricos que já estavam presentes em outros produtos existentes no mercado.

A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU), por meio do Ato número 42, do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Segundo o ministério, da lista de registros, 29 são produtos técnicos equivalentes, ou seja, genéricos de princípios ativos já autorizados no País, para uso industrial.

Outros 12 registros (10 de origem química e dois de origem microbiológica) são produtos genéricos que já estão prontos para serem usados no controle de pragas na agricultura brasileira.

Em média, os produtos registrados nesta segunda-feira estavam há quatro anos na fila para aprovação, informa o governo.

Também está na lista o registro do produto técnico à base do ingrediente ativo Florpirauxifen-benzil, que é o primeiro ingrediente ativo novo aprovado em 2019.

Ele apresenta alta eficiência contra a infestação de diversas plantas daninhas para as quais hoje o produtor rural tem muitas dificuldades para controlar.

O Ministério da Agricultura ressalta que o objetivo da aprovação de produtos genéricos é baratear o preço dos defensivos, o que faz cair o custo de produção e, consequentemente, os preços dos alimentos para o consumidor brasileiro.

Já a aprovação de novos produtos tem como objetivo disponibilizar novas alternativas de controle mais eficientes e com menor impacto ao meio ambiente e à saúde humana.

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