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Ministério da Agricultura decreta emergência zoosanitária após casos de gripe aviária no país

Ministro Carlos Fávaro diz que casos são isolados e não há risco para o consumo humano

A duração do estado de emergência é de 180 dias, podendo ser prorrogado por prazo indeterminado (Jamie McDonald/Getty Images)

A duração do estado de emergência é de 180 dias, podendo ser prorrogado por prazo indeterminado (Jamie McDonald/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 23 de maio de 2023 às 07h20.

O Ministério da Agricultura e Pecuária decretou, na noite desta segunda-feira, estado de emergência zoosanitária, após a descoberta de novos casos de infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no país. A duração do estado de emergência é de 180 dias, podendo ser prorrogado por prazo indeterminado.

No sábado, foram confirmadas mais duas ocorrências da doença, elevando o número de casos em aves silvestre para cinco. Não há registro em humanos. Os primeiros casos foram registrados no Espírito Santo, e novas ocorrências aconteceram no estado do Rio.

Será criado o comitê de Organização de Emergência que vai funcionar no Ministério com objetivo de concentrar esforços entre todos os entes da federação para aumentar a vigilância.

Recomendações

A pasta já tinha proibido a realização de feiras de exposição de aves, diante do surgimento casos. O ministro da Agricultura, Carlos Favaro, afirmou que nada muda para o consumidor. A principal recomendação para a população é evitar manipular alguma ave morta e chamar as autoridades competentes.

- O consumidor pode continuar consumindo carne e ovos de aves sem problemas - afirmou o ministro ao Globo.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), destacou em nota que os focos identificados são de aves silvestres e a descoberta dos casos da doença não deve afetar as exportações:

"O Brasil segue reconhecido como livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro", diz a entidade, acrescentando que as autoridades brasileiras devem prestar o devido esclarecimento aos países importadores.

"Também não há qualquer risco ao abastecimento de produtos, ao mesmo tempo em que a ABPA lembra que, segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos", diz a ABPA

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