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Ministério confirma 1º caso da febre do Nilo no Brasil

Ministério da Saúde confirmou primeiro caso de febre do Nilo Ocidental no país, em um trabalhador rural do Piauí


	Mosquito: menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes
 (thegatesnotes/Youtube)

Mosquito: menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes (thegatesnotes/Youtube)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 16h17.

Brasília - O Ministério da Saúde confirmou hoje (9) o primeiro caso de febre do Nilo Ocidental no país. O paciente é um trabalhador rural do Piauí, que já recebeu alta hospitalar.

Segundo a pasta, o homem, que estava internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina, deve passar por reabilitação e fisioterapia.

O caso estava em investigação desde agosto. Na época, o trabalhador rural apresentou encefalite e o caso foi notificado como suspeito. A doença foi confirmada após a realização de dois exames sorológicos com reagente para o vírus do Nilo Ocidental-VNO (IH e ELISA).

De acordo com o ministério, o caso é isolado e ainda não foi identificada a cadeia de transmissão. A pasta informou que a confirmação da doença não representa risco para saúde pública do país.

Mais quatro pessoas apresentaram sintomas neurológicos considerados suspeitos, mas exames feitos em laboratório descartaram a possibilidade de elas estarem com a febre do Nilo. Além dos casos que apresentaram sintomas, foram feitos testes em mais 18 pessoas da região. Todos os resultados deram negativo, informou o ministério.

A febre do Nilo Ocidental é uma infecção causada por um vírus e transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex. A doença é originária do Egito.

Em cerca de 80% dos casos verificados em humanos, não há sintomas.

Nos demais casos, os sinais são semelhantes aos da gripe, como febre, fadiga, dores de cabeça e musculares ou articulares.

Menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes, com sintomas como febre alta, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia.

Segundo o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico para a doença.

O tratamento, basicamente de suporte, envolve hospitalização, reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias.

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