Ministério da Justiça: DRCI tem atuado em parceria com a Justiça na Operação Lava Jato, assim como em outras investigações que combatem a corrupção (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 07h47.
Brasília - Com dez anos de existência e definida pelo governo brasileiro como uma das ações centrais no combate à corrupção, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça, conseguiu bloquear em torno de US$ 200 milhões de pessoas investigadas por corrupção.
O DRCI atua em regime de cooperação internacional para bloquear e recuperar, em contas no Brasil e no exterior, quantias provenientes de atividades criminosas.
De acordo com o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, o departamento tem atuado em parceria com a Justiça na Operação Lava Jato, assim como em outras investigações que combatem a corrupção.
“Todas as vezes em que há uma grande operação de investigação no Brasil e se necessita de comunicação com autoridades exteriores, a SNJ [Secretaria Nacional de Justiça] colabora. Não somente nesse caso, mas em quaisquer casos que envolvam a demanda do sistema de Justiça, nós atuamos”, disse à Agência Brasil.
Hoje (8), véspera do Dia Internacional de Combate à Corrupção, Abrão ressalta que o modelo brasileiro de recuperação de ativos é referência para outros países.
“O Grupo de Ação Financeira Internacional tem apontado o modelo de criação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro como exemplo internacional. Essa estratégia completou dez anos e demonstra que o Brasil criou um mecanismo de combate à corrupção sistêmica”.