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Minha Casa entregará 500 mil imóveis até o final do ano

A ministra Miriam Belchior afirmou que o corte realizado em recursos do programa não vai impedir o seu desenvolvimento

Miriam também disse que o governo espera a aprovação do Congresso de Medida Provisória sobre o tema (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Miriam também disse que o governo espera a aprovação do Congresso de Medida Provisória sobre o tema (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 19h19.

Brasília - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta terça-feira que o número de 500 mil casas entregues pelo programa Minha Casa, Minha Vida deverá ser alcançado até o final do ano. Segundo Miriam, mais de 70% da meta inicial de 1 milhão de casas já está em andamento. A ministra participa no Congresso Nacional de audiência conjunta das comissões de Orçamento, Finanças e Tributação e Desenvolvimento Urbano.

A ministra afirmou que o corte realizado em recursos do programa não vai impedir o seu desenvolvimento. Ela destacou que os recursos de 2011 são superiores aos aplicados no ano passado, mesmo com o corte, e serão suficientes. "Estes recursos 5% acima do ano passado serão suficientes para garantir os contratados. Nós entregamos 250 mil casas e, até o final do ano, chegaremos a 500 mil". Ela afirmou que o dinheiro a ser aplicado também servirá para o início da segunda fase do programa.

Ela garantiu ainda que a construção de casas continua sendo um "compromisso" da presidente Dilma Rousseff. Miriam também disse que o governo espera a aprovação do Congresso de Medida Provisória sobre o tema.

A ministra seguiu sem dar posições claras sobre a questão dos restos a pagar. Ela disse concordar que as emendas parlamentares são "importantes", mas disse que é preciso enfrentar o tema sobre o cancelamento. Miriam Belchior não foi definitiva também sobre a reclamação de deputados de que a Caixa Econômica Federal não poderia ter mais exclusividade sobre a liberação de recursos de convênios. Ela afirmou que a solução pode ser o fortalecimento da Caixa, a abertura a outros bancos ou até uma fórmula combinada dos dois caminhos.

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