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Minha Casa apostará na verticalização e terá elevadores

A medida busca viabilizar a construção de mais unidades em locais onde o terreno é muito caro


	Prédios: o governo federal não será, no entanto, responsável pela manutenção dos elevadores, que ficará a cargo dos moradores
 (Wikimedia Commons)

Prédios: o governo federal não será, no entanto, responsável pela manutenção dos elevadores, que ficará a cargo dos moradores (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 14h55.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou aos senadores, durante reunião no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 4, que o governo vai incluir a instalação de elevadores nos lançamentos da terceira etapa do programa "Minha Casa, Minha Vida", em locais onde o terreno for muito caro, para viabilizar a construção de mais unidades.

"Será uma espécie de Minha Casa, Minha Vida vertical", disse o líder do PDT no Senado, senador Acir Gurgacz (RO) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, após participar da reunião.

Gurgacz comentou que a presidente informou que serão construídas mais três milhões de casas na nova etapa do programa e que o governo considerou importante bancar a compra dos elevadores.

O governo federal não será, no entanto, responsável pela manutenção dos elevadores, que ficará a cargo dos moradores.

"Nos grandes centros, os terrenos são muito caros e a ideia do governo é verticalizar as construções para oferecer um número maior de moradia à população", comentou o senador.

Em abril do ano passado, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sugeriu ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, uma mudança no perfil de empreendimentos da capital paulista incluídos no "Minha Casa, Minha Vida".

Pela pouca disponibilidade de novos terrenos, Haddad sugeriu que fossem construídos pelo governo federal prédios mais altos. Em contrapartida, disse à época, a prefeitura bancaria a manutenção dos elevadores por cinco anos.

Na conversa, Mercadante se comprometeu a fazer uma discussão técnica com o Ministério das Cidades e submetê-la ao aval de Dilma, que agora sinalizou ter aprovado a proposta.

Na reunião de hoje, a presidente Dilma reiterou que o governo vai anunciar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 3, que estava previsto para o final do ano passado e acabou adiado.

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