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Minas quer R$ 3,9 bi para obra de recuperação

Em 2011, o governo federal já havia repassado a Minas R$ 50 milhões para obras emergenciais em 81 cidades atingidas por temporais

Morador de Brumadinho, Minas Gerais, tenta organizar a rua em frente sua casa que foi alagada devido à cheia do Rio Paraopeba  (Antônio Cruz/ABr)

Morador de Brumadinho, Minas Gerais, tenta organizar a rua em frente sua casa que foi alagada devido à cheia do Rio Paraopeba (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 20h42.

Belo Horizonte - Com 116 cidades em situação de emergência, 13 mortes causadas pela chuva apenas nos dez primeiros dias do ano e mais de 2,2 milhões de pessoas afetadas por temporais, o governo de Minas quer R$ 3,9 bilhões da União para obras de recuperação e prevenção. Deste total, R$ 1,5 bilhão seria destinado a projetos do próprio Executivo estadual e o restante para obras que devem ser tocadas pelos municípios.

Em 2011, o governo federal já havia repassado a Minas R$ 50 milhões para obras emergenciais em 81 cidades atingidas por temporais, mas, mais de um ano depois, em apenas 15 municípios os projetos foram concluídos. Dez obras tiveram a ordem de serviço assinada apenas na semana passada.

Hoje, representantes do governo mineiro reuniram-se com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para apresentar um conjunto de 318 projetos, incluindo obras de recuperação e de prevenção propostas pelo Executivo estadual e por mais de 100 cidades do Estado. Apenas para municípios da região metropolitana de Belo Horizonte foram relacionadas 54 obras que totalizam R$ 1,4 bilhão. Outro R$ 1,3 bilhão foi pleiteado para quatro projetos de drenagem, dois de dragagem e 20 de saneamento que ficariam a cargo do governo estadual.

Segundo o governador Antonio Anastasia (PSDB), os projetos apresentados à ministra são "prioritários para uma efetiva estratégia de prevenção, enfrentamento e combate a inundações". Na lista estão incluídos também projetos de contenção de encostas, desassoreamento de rios, implantação de barragens, adutoras e canais que serão responsáveis pela captação da água das ruas, sarjetas e galerias. O encontro de hoje é continuidade de negociações iniciadas em dezembro.

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