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Militares presos por matar músico com 80 tiros serão ouvidos hoje

Audiência decidirá se os militares continuarão presos ou responderão ao inquérito da justiça militar em liberdade

Luciana dos Santos Nogueira, viúva de Evaldo, estava no carro metralhado e sobreviveu (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Luciana dos Santos Nogueira, viúva de Evaldo, estava no carro metralhado e sobreviveu (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de abril de 2019 às 11h43.

Última atualização em 10 de abril de 2019 às 11h44.

Os dez militares do Exército presos em flagrante por atirar contra um carro, matar o músico Evaldo Rosa e ferir duas pessoas em Guadalupe, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, serão ouvidos hoje (10) pela Justiça Militar. Segundo o Comando Militar do Leste, a audiência está marcada para as 14h.

A 1ª Circunscrição Judiciária Militar ficará responsável pela audiência, que decidirá se os militares continuarão presos ou poderão responder ao inquérito militar em liberdade.

Na tarde do último domingo (7), uma guarnição do Exército efetuou vários disparos contra um carro onde estavam o músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, que morreu na hora, e sua família.

Além de Evaldo, ficaram feridos seu sogro, Sérgio Araújo, e um pedestre, que tentou ajudar a família durante o tiroteio. A esposa de Evaldo e seu filho, que também estavam no carro, não ficaram feridos.

Os militares disseram que foram alvejados por assaltantes que agiam no local e que eles reagiram à agressão. Na primeira nota divulgada, ainda na tarde de domingo, o CML informou que Evaldo e seu sogro eram assaltantes. No dia seguinte, depois de tomar o depoimento dos militares envolvidos, o Exército constatou inconsistências e decretou a prisão em flagrante de dez deles.

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