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Militares pedem posição de Bolsonaro por Venezuela ter "agredido o Brasil"

Os soldados avançaram sobre a fronteira ao se deslocarem até o último marco físico e revidarem as pedradas, além de terem disparado bombas de gás

Exército: soldados brasileiros fazem a segurança da fronteira com a Venezuela (Orlando Brito / VEJA/VEJA)

Exército: soldados brasileiros fazem a segurança da fronteira com a Venezuela (Orlando Brito / VEJA/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 12h30.

Pacaraima (RR) — As primeiras impressões de oficiais do Exército envolvidos na Operação Acolhida e integrantes do pelotão de fronteira do 7º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), responsável pela segurança, são de que as forças venezuelanas "agrediram o Brasil".

Os soldados avançaram sobre a fronteira ao se deslocarem até o último marco físico e revidarem as pedradas, além de terem disparado bombas de gás contra o território nacional.

"Quem vai dizer que foi uma agressão ao país é o presidente, nosso comandante. Não reconhecemos o governo Maduro. A diplomacia já disse isso e é quem deve se manifestar", disse o coronel José Jacaúna, chefe da Operação Acolhida que, segundo ele, foi prejudicada e paralisada hoje.

A situação foi comparada por um militar a conflitos ocorridos durante a missão de paz da ONU no Haiti, liderada pelo Brasil.

Ele pediu para não ser identificado e disse que o Exército agiu apenas com alguns militares desarmados na linha de fronteira para "evitar uma escalada desnecessária da violência".

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