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Militares da reserva fazem manifestação para pedir emprego a Bolsonaro

"Estamos nos oferecendo para trabalhar", disse o tenente José Fernandes Uchôa, representante dos militares da reserva que ingressaram na Força Nacional

Jair Bolsonaro: militares da reserva fazem manifestação pedindo emprego para o presidente (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: militares da reserva fazem manifestação pedindo emprego para o presidente (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 14h10.

Última atualização em 14 de janeiro de 2019 às 14h15.

Brasília - Um grupo de cerca de 50 militares da reserva das Forças Armadas faz um protesto nesta segunda-feira, dia 14, em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília, para pedir emprego ao presidente Jair Bolsonaro, que almoça no local. Vestidos de preto, eles seguram faixas com suas reivindicações. Em uma delas, pedem que Bolsonaro "ajude" seus soldados a serviço da pátria. Em gritos de guerra, entoam o lema do governo "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

Em outra faixa, destacam que a Lei 13.500 de 2017 garante a permanência nos quadros das Forças Armadas até 2020. "Cumpra-se a lei", diz o cartaz. Também reclamam que cerca de 600 reservistas qualificados foram "descartamos em plena crise na segurança pública" no ano passado, durante o governo do ex-presidente Michel Temer.

"Eles nos qualificaram, nos tornaram técnico e nos mandaram embora. Estamos nos oferecendo para trabalhar", disse o tenente José Fernandes Uchôa, representante dos militares da reserva que ingressaram na Força Nacional.

Outra alegação, entoada nos gritos de guerra, é que o grupo estaria em risco e sem respaldo do Estado, porque atuou na segurança dos Estados, entre eles o Rio de Janeiro, que passou por intervenção federal.

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