Brasil

Militância tucana em SP demonstra abatimento

Plateia reunida no diretório aplaudiu especialmente os resultados de São Paulo, com gritos de "São Paulo" e "Geraldo"

Apoiadores de Aécio Neves (PSDB) lamentam o resultado do segundo turno da eleição presidencial (Sergio Moraes/Reuters)

Apoiadores de Aécio Neves (PSDB) lamentam o resultado do segundo turno da eleição presidencial (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 19h53.

São Paulo - Abatida pelo resultado das eleições presidenciais, a militância tucana reunida no diretório estadual de São Paulo tentava manter o ânimo.

Os anúncios de resultados em Estados em que Aécio Neves (PSDB) venceu Dilma Rousseff (PT) eram recebidos com uma rodada de aplausos.

A plateia reunida no diretório aplaudiu especialmente os resultados de São Paulo, com gritos de "São Paulo" e "Geraldo", em referência ao governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB).

A cada fala e aparição no telão do candidato do PT ao governo estadual, Alexandre Padilha, que dá entrevista à TV Bandeirantes, o público gritou hostilidades e vaiou.

Mas a tristeza no diretório é visível.

"Eu não me preocupo só com São Paulo, me preocupo com o País inteiro", disse uma militante aos prantos. Na sequência ela emendou o grito: "Nossa bandeira jamais será vermelha."

"Bateram tanto em Marina que ela caiu, a mesma coisa fizeram com Aécio. São Paulo fez a sua parte, infelizmente o mesmo não aconteceu em outros Estados. O Brasil saiu perdendo", lamentou o militante Erik Sanches, empresário e filiado ao PSDB.

Foi montada uma estrutura de coletiva de imprensa para uma possível entrevista de Alckmin, mas não há confirmação de que ela ocorrerá.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos